segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ANIVERSÁRIO DE KARDEC

A mídia costuma, quando na data de aniversário de algum vulto histórico, até mesmo de bonecas (como a Barbie) ocupar um grande espaço nos horários nobres, porém, acredito que quando se faz muito esforço para clarear a memória da "massa" é sinal de que o objeto precisa deste esforço para ser lembrado, assim é que não pretendemos escrever detalhadamente e de forma volumosa para lembrar aos "espiritistas" que hoje é o aniversário de 207 anos de nascimento de Kardec....afinal....o Brasil, é, segundo dizem, o "coração do mundo, Pátria do Evangelho".

Pois é.....

No dia 03 de outubro de 1804, portanto, há 207 anos, nascia em Lion (França) Denizard Hippolyte Leon Rivail ou, como querem alguns, Hippolyte Leon Denizard Rivail, mas, como todos sabem Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita.

Não queremos, aqui, descrever sua biografia, mas, de forma muito respeitosa e agradecida, parabenizar o Codificador não apenas pelo seu aniversário, mas, pela sua vida dedicada ao estudo sistemático da fenomenologia espiritual, que teve como conseqüência o surgimento da Doutrina Espírita com a publicação do Livro dos Espíritos em 18 de abril de 1857.

Não preciso e nem posso dimensionar quantos foram despertados por esta “doutrina filosófica, de bases científicas e conseqüências morais”

Sem floreios e em memória.....

KARDEC: OBRIGADO E PARABÉNS .


sábado, 24 de setembro de 2011

Evolução e espiritualismo

Estava refletindo a respeito da culpa pela extinção de determinadas espécies de animais, que está sendo colocada de forma exclusiva sobre os ombros da humanidade; acertadamente, grande parte, ou a maior parte se deve, SIM, ao modelo político-econômico adotado e praticado de forma predatória e globalizada, que acelera o “processo natural de evolução” das espécies.

Portanto, é fato e evidente que a interferência do homem na natureza (antropização) altera, inexoravelmente, o processo de encadeamento natural das espécies da fauna e flora. Porém, pensando acerca da extinção de determinadas espécies - antes da predominância do homem - tais como os dinossauros, até mesmo em relação ao “encadeamento” físico das “formas evolutivas” do homem, que, desde o Australopithecus, passando pelo Pitecantropus erectus, representado por “Lucy” até o “Homo sapiens sapiens”, a falta de evidências concretas de fases intermediárias, denominadas de “elos perdidos” dá margens a especulações "Armondianas" (Exilados de Capela), "Andrelinas" (Evolução em Dois Mundos), "Emmanuelinas" (A Caminho da Luz) e, porque não as minhas? Lá vai....

Os animais, quando esgotadas suas possibilidades evolutivas, não encontrando condições ecológicas favoráveis para prosseguirem com a sua morfologia e fisiologia num planeta como o nosso, que está em constante mutação e, enquanto princípio espiritual, não encontrando uma "ponte" para passar de um patamar a outro, na escala evolutiva (acaso não cumpram a teoria explicativa de Lamarck), devido à inexistência de “formas intermediárias” que propiciem uma continuidade gradual, migram (pelo alto) para outro planeta, onde funcionam como "elos" de uma classe a outra, já que “na casa do Pai há muitas moradas”.

Evidente que sua forma, constante no seu psiquismo (refletindo no seu perispírito), sofrerá mudanças, como também causará modificações na estereotipação material, através do arranjo genético a que será submetido, favorecendo e sendo favorecido através deste processo de encadeamento entre os mundos; prosseguindo na sua evolução, não da forma, pois esta é efeito, mas, do ser, que necessita de determinadas condições ambientais para sua perfeita exteriorização.

E, com base neste raciocínio (pois, também, tenho o direito de raciocinar), as "operações perispirituais", que se verificam nos "interstícios reencarnatórios", realizada pelos "gênios tutelares da organogênese terrena", não ocorrem com a modificação "dadivosa" da "ENERGIA" que está "EM TORNO DO FOCO DE INTELIGÊNCIA"; ela é CONQUISTADA POR ESFORÇO, internalizada no “ser” e refletida na sua forma.

Desta forma....Lamarck, Russel Walace e Charles Dawing se complementam e explicam a evolução da forma, portanto, da parte visível.

Mais adiante detalharemos nosso raciocínio, porém, a idéia básica é esta:

É verdade que existem auxiliares solidários, porém, existem leis que ainda não compreendemos na sua integralidade, que propiciam uma verdadeira “anarquia” (no sentido verdadeiro da palavra), tendo o pálio da Lei Natural como A Ordem”.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ensino religioso ou catequese nas escolas?

Mais uma vez estamos assistindo à inclusão do ensino religioso nas escolas.



Afinal, o Brasil é ou não um País Laico?
Na época do regime de exceção tínhamos aula de religião, mas, o que víamos era aula de catequese católica, com preparação para primeira comunhão, etc...
Será que temos que voltar àqueles tempos?
O que aproveitamos daqueles “ensinos” religiosos?



Aqui, só as perguntas:
A educação religiosa é de responsabilidade de quem? Do Estado ou da Família?
A religião transforma moralmente as pessoas?
Se positiva a resposta, porque....:
- as fogueiras, as guerras, as perseguições, os Bórgias, as “Noites de São Bartolomeu”
- atualmente, as pedofilias, as extorsões públicas coletivas, as enganações, a venda do reino dos céus, as vantagens tributárias “y otras cositas más”?



A quem interessa o “ensino” religioso nas escolas?
Será que haverá ensino religioso ou catequese religiosa?
Quem ministrará o ensino religioso nas escolas?
Deverá ser um teólogo?
Qual a formação teológica do professor de religião?
Católica, Neo-Pentecostal, Espírita, Candomblecista, Umbandista, Judáica, Islâmica, “et cetera” e tal?
Um teólogo para cada religião?
Ou deverá ser um indivíduo neutro? Um indivíduo que não tenha religião?
Que tal um Ateu?
Todas as religiões terão o mesmo espaço, tempo e recursos para as aulas?



O Estudante (criança ou adolescente) tem condições de discernir em relação à religião que escolherá?
Será um desrespeito “enfiar, goela abaixo” uma religião, na “mente” de quem não tem condições de entender os “dogmas e preceitos” religiosos (coisas que, nós adultos, ainda não entendemos - e acho até que os próprios teólogos ainda não entendem)?



Se na sociedade moderna vemos as religiões denegrirem publicamente outras religiões, querendo, “no grito”, afirmar que o “Seu Deus” é melhor, dá mais prosperidade imediata e duradoura em troca de uma percentagem do ganho do fiel e é mais verdadeiro que o “outro Deus” o que dizer do ambiente escolar onde o “bulling” tem provocado até morte de estudantes? Outra coisa....se é uma matéria facultativa, então porque ministrar?




Ainda não entendemos "as razões" deste RETROCESSO?
O que vocês acham?