sábado, 24 de setembro de 2011

Evolução e espiritualismo

Estava refletindo a respeito da culpa pela extinção de determinadas espécies de animais, que está sendo colocada de forma exclusiva sobre os ombros da humanidade; acertadamente, grande parte, ou a maior parte se deve, SIM, ao modelo político-econômico adotado e praticado de forma predatória e globalizada, que acelera o “processo natural de evolução” das espécies.

Portanto, é fato e evidente que a interferência do homem na natureza (antropização) altera, inexoravelmente, o processo de encadeamento natural das espécies da fauna e flora. Porém, pensando acerca da extinção de determinadas espécies - antes da predominância do homem - tais como os dinossauros, até mesmo em relação ao “encadeamento” físico das “formas evolutivas” do homem, que, desde o Australopithecus, passando pelo Pitecantropus erectus, representado por “Lucy” até o “Homo sapiens sapiens”, a falta de evidências concretas de fases intermediárias, denominadas de “elos perdidos” dá margens a especulações "Armondianas" (Exilados de Capela), "Andrelinas" (Evolução em Dois Mundos), "Emmanuelinas" (A Caminho da Luz) e, porque não as minhas? Lá vai....

Os animais, quando esgotadas suas possibilidades evolutivas, não encontrando condições ecológicas favoráveis para prosseguirem com a sua morfologia e fisiologia num planeta como o nosso, que está em constante mutação e, enquanto princípio espiritual, não encontrando uma "ponte" para passar de um patamar a outro, na escala evolutiva (acaso não cumpram a teoria explicativa de Lamarck), devido à inexistência de “formas intermediárias” que propiciem uma continuidade gradual, migram (pelo alto) para outro planeta, onde funcionam como "elos" de uma classe a outra, já que “na casa do Pai há muitas moradas”.

Evidente que sua forma, constante no seu psiquismo (refletindo no seu perispírito), sofrerá mudanças, como também causará modificações na estereotipação material, através do arranjo genético a que será submetido, favorecendo e sendo favorecido através deste processo de encadeamento entre os mundos; prosseguindo na sua evolução, não da forma, pois esta é efeito, mas, do ser, que necessita de determinadas condições ambientais para sua perfeita exteriorização.

E, com base neste raciocínio (pois, também, tenho o direito de raciocinar), as "operações perispirituais", que se verificam nos "interstícios reencarnatórios", realizada pelos "gênios tutelares da organogênese terrena", não ocorrem com a modificação "dadivosa" da "ENERGIA" que está "EM TORNO DO FOCO DE INTELIGÊNCIA"; ela é CONQUISTADA POR ESFORÇO, internalizada no “ser” e refletida na sua forma.

Desta forma....Lamarck, Russel Walace e Charles Dawing se complementam e explicam a evolução da forma, portanto, da parte visível.

Mais adiante detalharemos nosso raciocínio, porém, a idéia básica é esta:

É verdade que existem auxiliares solidários, porém, existem leis que ainda não compreendemos na sua integralidade, que propiciam uma verdadeira “anarquia” (no sentido verdadeiro da palavra), tendo o pálio da Lei Natural como A Ordem”.