sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia"

Quanto tempo, heim!!!!!!!!
Espero que vocês tenham começado o ano muito bem; e que continuem assim. Vamos a mais uma. Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia”, já dizia William Shakespeare. Da mesma forma temos que admitir que há mais mistérios no mundo do que pode imaginar o nosso racionalismo apeado numa filosofia direcionada ao materialismo, ou podemos ir até mais adiante: existe mais mistérios entre os planos existenciais do que podemos entender, ainda.

O mundo cresceu intelectualmente, mas, existem “coisas” que ainda nos privamos de “tentar entender”. O movimento espírita não pode se ater, exclusivamente, a reuniões de auxílio fraterno, seja com conselhos de espíritos, sopa para os pobres e desabrigados e doutrinações de convencimento comportamental a espíritos que, muitas vezes não sabemos de sua estrutura de vida. Falarei, mas, manterei o direito de não rotular os espíritos a que me refiro neste texto provocativo.

O nosso planeta não é “estanque” ou seja, não é um mundo em que não existe “entradas e saídas” de seres em evolução, portanto, sempre estão adentrando o planeta, espíritos oriundos de mundos inferiores à Terra, como, também, estão saindo seres cujas possibilidades evolutivas já se esgotaram aqui em “nosso” planeta, para habitarem planos mais elevados na escala evolutiva. Assim, existem seres rudimentares, ingressando na Terra, ou que, aqui, evoluíram até este estado, mas, conforme Kardec, ainda se encontram desenvolvendo princípios para reiniciarem o rocesso reencarnatório, porém, convivem conosco, conforme o próprio Kardec no Livro dos Espíritos, nas perguntas de n°536/540.
Portanto existem seres que ainda não compreendemos, mas, que atuam junto a nós; seres ainda rudimentares, intelectual e moralmente falando, porém, conseguem de forma inconsciente manipular os fluidos e os elementos materiais.
Desde a antiguidade pessoas com sensibilidade acima da média (denominados magos, feiticeiros, etc...), aprenderam a lidar e manipular estes seres, conforme podemos entender com Eliphas Levi.

Atualmente, a exploração deste universo, ainda incompreensível, se faz de forma violenta e desastrosa em busca da satisfação de interesses puramente materiais, voltando estes seres para a mais negativa das posturas, desvirtuando, desta maneira, o direcionamento evolutivos dos mesmos. Da mesma forma que em cada país existe uma moeda corrente, neste universo também existem moedas específicas e, os mercadores atuais, à maneira do “Mago Simão”, promovem um verdadeiro "comércio" com estes seres, haja vista saberem qual a moeda corrente que satisfazem a cada, digamos assim, tipo destes seres; não sabendo que, de toda atitude, deveremos, um dia, prestar contas. Quando digo prestar contas, não quero deixar entender que Deus tomará partido e cobrará, mas, que existem leis que ainda não compreendemos, que se traduz como um “retorno”.

Assim, é chegada a hora dos estudos sobre este universo, se não pela experimentação, seja pela observação, pois, apesar de Kardec ter admitido sua existência (Livro dos Espíritos e Revista Espírita), alguns, que, pela dificuldade de compreensão do assunto e pela prioridade do assistencialismo a todo custo, são colocados nas estantes da mitologia, crendices e estórias.

Com a observação e o estudo do comportamento destes “seres”, que não são criados à parte na natureza, poderemos auxiliar no tratamento de muitos processos obsessivos e no tratamento de muitas “enfermidades”, trazendo-os para “nossa banda”, pois, estão ávidos por uma oportunidade de trabalho, apenas não tiveram referenciais e experiências na conduta digna, uma vez que só são utilizados, pelos modernos mercadores, para os interesses mesquinhos e efêmeros, através de uma metodologia injusta, doentia e perversa.