Muito bem, pessoal!
O tema mais votado (40%), em nossa enquete, foi “Ciência espírita: fenomenologia espiritual”. Com isto, vemos uma lacuna dentro da divulgação da Doutrina Espírita. Desta forma, iniciaremos nossa postagem com base neste tema, mas queremos deixar bem claro que não queremos, com isto, avalizar o que chamam por aí de “Espiritismo Científico”, mas, tornar claro o que Kardec chamou de “fé raciocinada”, ou seja, a “que enfrenta a razão, face a face, em qualquer época da humanidade”.
Vamos lá...... comecemos com uma das belas frases de Léon Denis:
“A humanidade, cansada de dogmas e de especulações sem provas, mergulhou no materialismo ou na indiferença. Não há salvação para o pensamento, senão em uma doutrina baseada na experiência e o testemunho dos fatos.”
Pois bem. O “fenômeno” imprime convicção ao adepto e expressa entendimento aos não adeptos e simpatizantes; foi utilizado por Jesus, não para “ganhar” notoriedade, mas para, com base em nossa natureza “do ver para crer de Tomé”, inserir credibilidade às suas palavras. Não queremos, com isto, dizer que Jesus baseou sua doutrina nos fenômenos, mas que se utilizou deles como forma de atrair a atenção das pessoas para, assim, expor sua doutrina.
O próprio Kardec foi atraído pelo “fenômeno”, pois a insistência de Fortier, seu amigo e colega de estudo sobre magnetismo, fez com que ele observasse as “mesas girantes” e, fortificando sua curiosidade, iniciasse seu “trabalho” de pesquisa para embasar a “Codificação”.
O “fenômeno”, para muitos, é a “Estrada de Damasco” de Saulo de Tarso, que precisou ser impactado para, pelas mãos de Ananias, entender um pouco da filosofia cristã e renascer Paulo de Tarso.
Podemos ver que, após Kardec, muitas pesquisas embasaram os “grandes divulgadores” da Doutrina Espírita, a exemplo de César Lombroso, Willians Crooks, Alexander Aksakof e muitos outros. Estes intelectuais efetuaram pesquisas, a priori, no intuito de negar os “fenômenos espirituais”; porém, após prolongadas e exaustivas pesquisas, saíram com a convicção da “existência do ser”, divulgando suas pesquisas e as conseqüências morais para a humanidade.
No Brasil, talvez por sua vocação religiosa, muito pouco se pesquisou, ou, pelo menos, pouco foi divulgado; citamos o trabalho de Nogueira de Faria, autor do livro “O Trabalho dos Mortos” ou “Livro do João” (Editora FEB), que relata as experimentações realizadas pela família Prado em Belém do Pará; na atualidade, o trabalho desenvolvido, aqui em Salvador, por Carlos Bernardo Loureiro (jornalista, pesquisador e divulgador da Doutrina) que executou excelentes estudos no campo da materialização de espíritos em Salvador, Bahia, porém, não foi convenientemente divulgado.
Vemos, também, o trabalho extraordinário de José Medrado no campo da psicopictografia, que contribuiu para este grande divulgador da Doutrina Espírita transmitir a “Boa Nova” de forma adequada ao nosso tempo e à atual sociedade, com a convicção e a firmeza que lhe é peculiar.
Enfim, o entendimento da fenomenologia espiritual traz a convicção em nossa fé e nos aproxima da Inteligência Suprema, “causa primária de todas as coisas”.
Assim, nossa pretensão é de publicar uma série de artigos contendo substância para o entendimento da fenomenologia espiritual e, com isto, fornecer subsídios para a convicção dos que, com esforço, procuram uma “base física” ao conhecimento de si mesmo, pois, parafraseando Aristóteles, “nada há no intelecto que, primeiramente, não passe pelos sentidos”.
Aí, pessoal, vocês podem participar, enviando comentários, sugestões e perguntas, que serão respondidas com outros comentários ou em outra postagem.
Newton Simões
O tema mais votado (40%), em nossa enquete, foi “Ciência espírita: fenomenologia espiritual”. Com isto, vemos uma lacuna dentro da divulgação da Doutrina Espírita. Desta forma, iniciaremos nossa postagem com base neste tema, mas queremos deixar bem claro que não queremos, com isto, avalizar o que chamam por aí de “Espiritismo Científico”, mas, tornar claro o que Kardec chamou de “fé raciocinada”, ou seja, a “que enfrenta a razão, face a face, em qualquer época da humanidade”.
Vamos lá...... comecemos com uma das belas frases de Léon Denis:
“A humanidade, cansada de dogmas e de especulações sem provas, mergulhou no materialismo ou na indiferença. Não há salvação para o pensamento, senão em uma doutrina baseada na experiência e o testemunho dos fatos.”
Pois bem. O “fenômeno” imprime convicção ao adepto e expressa entendimento aos não adeptos e simpatizantes; foi utilizado por Jesus, não para “ganhar” notoriedade, mas para, com base em nossa natureza “do ver para crer de Tomé”, inserir credibilidade às suas palavras. Não queremos, com isto, dizer que Jesus baseou sua doutrina nos fenômenos, mas que se utilizou deles como forma de atrair a atenção das pessoas para, assim, expor sua doutrina.
O próprio Kardec foi atraído pelo “fenômeno”, pois a insistência de Fortier, seu amigo e colega de estudo sobre magnetismo, fez com que ele observasse as “mesas girantes” e, fortificando sua curiosidade, iniciasse seu “trabalho” de pesquisa para embasar a “Codificação”.
O “fenômeno”, para muitos, é a “Estrada de Damasco” de Saulo de Tarso, que precisou ser impactado para, pelas mãos de Ananias, entender um pouco da filosofia cristã e renascer Paulo de Tarso.
Podemos ver que, após Kardec, muitas pesquisas embasaram os “grandes divulgadores” da Doutrina Espírita, a exemplo de César Lombroso, Willians Crooks, Alexander Aksakof e muitos outros. Estes intelectuais efetuaram pesquisas, a priori, no intuito de negar os “fenômenos espirituais”; porém, após prolongadas e exaustivas pesquisas, saíram com a convicção da “existência do ser”, divulgando suas pesquisas e as conseqüências morais para a humanidade.
No Brasil, talvez por sua vocação religiosa, muito pouco se pesquisou, ou, pelo menos, pouco foi divulgado; citamos o trabalho de Nogueira de Faria, autor do livro “O Trabalho dos Mortos” ou “Livro do João” (Editora FEB), que relata as experimentações realizadas pela família Prado em Belém do Pará; na atualidade, o trabalho desenvolvido, aqui em Salvador, por Carlos Bernardo Loureiro (jornalista, pesquisador e divulgador da Doutrina) que executou excelentes estudos no campo da materialização de espíritos em Salvador, Bahia, porém, não foi convenientemente divulgado.
Vemos, também, o trabalho extraordinário de José Medrado no campo da psicopictografia, que contribuiu para este grande divulgador da Doutrina Espírita transmitir a “Boa Nova” de forma adequada ao nosso tempo e à atual sociedade, com a convicção e a firmeza que lhe é peculiar.
Enfim, o entendimento da fenomenologia espiritual traz a convicção em nossa fé e nos aproxima da Inteligência Suprema, “causa primária de todas as coisas”.
Assim, nossa pretensão é de publicar uma série de artigos contendo substância para o entendimento da fenomenologia espiritual e, com isto, fornecer subsídios para a convicção dos que, com esforço, procuram uma “base física” ao conhecimento de si mesmo, pois, parafraseando Aristóteles, “nada há no intelecto que, primeiramente, não passe pelos sentidos”.
Aí, pessoal, vocês podem participar, enviando comentários, sugestões e perguntas, que serão respondidas com outros comentários ou em outra postagem.
Newton Simões
Essa nossa busca incansável pelas provas mais tangíveis é a maior testemunha de nosso materialismo. É a confirmação da grosseria do nosso corpo diante das evidências factuais mais sutis, mas não menos críveis.
ResponderExcluirAcredito que cabe a nós vencer essa valorização exclusiva do que é concreto e acreditar mais nas intuições, no "sexto sentido", na fé!
O curioso é que as mesmas pessoas que precisam de provas mais palpáveis são as mesmas que acreditam em horóscopo, simpatias, mantras... Vá entender...
Grande abraço!