terça-feira, 23 de junho de 2009

Matéria?

E aí, gente!

Para compreendermos melhor a questão fenomênica espiritual, teremos, forçosamente, que conversar algo sobre “matéria”, sim... sobre “matéria”, esta “coisa” que se apresenta aos nossos sentidos e que tanto nos referencia e nos condiciona.
A matéria é nosso referencial no mundo em que vivemos, tanto de tempo como de espaço. De tempo, pois, somos norteados pelos movimentos dos astros (Terra, Lua e Sol); de espaço, pois é a distância entre os corpos que nos faz compreender o espaço. Mas, o que nos importa, no momento, é a matéria, pois, somos, em grande parte, sensórios.
Ela se apresenta em diversas modalidades, porém, devido à natureza dos nossos órgãos sensoriais, deixamos de perceber muitas “coisas” em "nosso mundo', a exemplo de algumas cores (infravermelho, ultravioleta, etc..), sons (ultra e infrasons), no entanto, estas cores e sons existem. Isto prova a “pobreza” dos nossos sentidos, mas, hoje não precisamos tanto de “sentidos” aguçados, pois, já saímos da selva e estamos desenvolvendo um “outro sentido”, mais adequado à nossa natureza (espiritual); o que Charles Richet denominou de “sexto sentido” e que muitos outros chamaram de “olho da alma”, “terceira visão”, “percepção extra-sensorial”, etc...

Hoje, com a evolução dos aceleradores de partículas (decompondo-se o indivisível), estamos chegando perto da teoria da “Matéria Universal” ou “Matéria Cósmica”, idealizada, no passado, por muitos e consubstanciada na Codificação Espírita (Livro dos Espíritos e A Gênese), assim, temos a grande certeza de que a matéria se apresenta sobre modalidades muito sutis (rarefeitas e quintessenciadas) e que estão fora do alcance dos nossos sentidos ordinários.

Portanto, nossos sentidos só são capazes de captar as vibrações da matéria quando, a mesma, se apresenta sobre modalidades mais “adensadas”, mais tangente, deixando de captar as vibrações mais sutis, mais eterizadas.
É a respeito desta modalidade da matéria que quero convidar a todos vocês para pensar; esta matéria que reveste o espírito, que faz parte de tudo e permeia tudo e todos. É esta matéria que constitui o corpo do espírito, ou “perispírito”, da qual ele nunca se separa e por onde ele se individualiza quando deixa o corpo físico, pelo fenômeno da morte.
É esta matéria, sutil, etérea e quintessenciada, que, por estar mais próxima à natureza do espírito, o mesmo, a aglutina em torno de si e a utiliza como intermediário, como elo entre “ele” e a matéria mais adensada do corpo físico.

No próximo artigo trataremos do Perispírito, “A Base Física do Espírito”

Um forte abraço a todos.

3 comentários:

  1. Newton, "O Livro dos Médiuns" fala que espíritos mais avançados ( os quais são formados por um flúido mais sútil) se utilizam de outros seres mais inferiores para que sejam executadas tarefas mais grosseiras.
    Podemos dizer que isso é uma lei (ou seja, só, e somente só, pode acontecer assim)? ou é apenas um artifício do qual o superiores lançam mão para educar, condicionar e dar a chance aos mais inferiores de se resignarem e poderem participar de atos mais valorozos e edificantes? Esses espíritos mais grosseiros (o que não quer dizer maus, eu sei) seriam uns intermediários na comunicação entre os seres de "luz" e nós? Eles são utilizados para minimizar a diferença de "sintonia" entre os encarnados e os mais avançados?

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  2. é isto aí, Luciano, é LEI.
    "Aqui", encarnados, estamos nivelados pela matéria mais grosseira do nosso corpo, mas, quando desencarnados, existe uma seletividade determinada pela vibração da matéria. quanto mais "evoluido" o ser se "reveste" com matéria mais sutil que não possui ressonância com a matéria mais grosseira, mas, isto não quer dizer que ele não pode interferir indiretamente na matéria mais grosseira se utilizando de espíritos "sintonizados" com esta matéria. Estes espíritos podem comandar a vontade dos menos evoluidos, porém, respeitam o livre arbítrio de cada um.

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  3. Dirigente,existe destino?

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