quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Uma Homenagem.


Pessoal,

Muitas vezes não conseguimos separar o artista de sua arte. Talvez por preconceito ou por desatenção, mas, o certo é que quando ouvimos uma música, escutamos os sons, mas, às vezes, não refletimos sobre as mensagens que nelas existem.

Kardec, em “Obras Póstumas” tem um artigo sobre a “Música Espírita”. É muito esclarecedor, definindo o artista, a música e seu papel para a humanidade. Também relata as restrições de nossa percepção em relação ao conteúdo da música.

Os artistas, são pessoas como nós, sujeitos às vicissitudes terrenas, da mesma forma que nós. São pessoas que possuem uma sensibilidade maior e uma maior capacidade de expressão, em relação ao que sentem.

Cada um expressa sua arte da maneira como acha melhor e de acordo a sua personalidade, o importante é a arte e sua função.......digamos social, ou seja, seu papel em nossas vidas.

Quero colocar uma das músicas que mais tocam o coração, que mais incentiva-nos a olhar para cima e seguir em frente, quando, nos nossos momentos difíceis.

Cada um fazendo a sua parte para um mundo melhor, esta é a regra; cada um fazendo o melhor, ou se esforçando para fazer o melhor dentro de nossa sociedade, é o nosso papel social, sem envolver os preconceitos. É uma música muito conhecida, mas, às vezes deixamos passar despercebida: clique aqui para ouvir

Veja
Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou

Tente
Levante tua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar
Há uma voz que canta, há uma voz que dança
Há uma voz que gira, Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Em resposta à participante anônima..."Existe destino?"

Comumente, entendemos destino como sendo a sucessão de acontecimentos inevitáveis, como um fatalismo, ou seja, como algum acontecimento que não pode ser entendido, nem evitado.
Se não levarmos em consideração que existe um ordenamento no universo (leis ordenadoras), esta acepção da palavra “destino” seria a realidade, mas, os fatos demonstram que o universo possui um ordenamento e é regido por leis que ainda estamos por entender...leis físicas e morais.
Uma destas leis é a de “Causa e Efeito”, que muitas vezes é entendida como Lei de Ação e Reação, que gera conseqüências rígidas e imutáveis....que, no oriente é chamado de “Karma”.
A realidade da Lei de Causa e Efeito é mui diferente....ela reajusta, educa e provoca o realinhamento do “Ser” com o Universo, que é harmonioso.
Nossa atitudes geram conseqüências no meio, nos vinculando às pessoas, as quais foram objetos destas atitudes. Quando nossa consciência (única representante de Deus) se faz ouvir e começamos a entender e reconhecer que tal atitude foi, digamos...., desajustada e provocou conflitos, vem, se a ouvimos, o arrependimento e o remorso, que nos atordoa e nos impele à harmonia interior.
Como não podemos voltar ao passado e desfazer a causa, pois não temos a tal máquina do tempo, nos esforçamos para reparar o que foi feito de forma inadequada, através de um.....”Começar tudo outra vez”.
Já pensou, gente? Viver um remorso eterno, sem ter oportunidade de reparar o que fizemos de forma inadequada? Seria uma tortura eterna...um verdadeiro “inferno”.
Mas, Deus, que ainda não compreendemos, em sua misericórdia, se assim podemos nos expressar, “disponibiliza” uma outra lei para operacionalizar a Lei de Causa e Efeito.
Esta Lei, não menos importante que a de “Causa e Efeito” é a Reencarnação, que nos oferece a oportunidade de um recomeço.
Assim, os “Seres” mais evoluídos planejam (antes de reencarnar) reencontros, situações para, vivenciando outra vez, ter a oportunidade de.....”resgatar” (não gosto muito deste termo, pois, parece até resgate de promissória, pagamento, dívida, o que parece até um “débito”), mas, vamos colocar.....”nos restabelecermos perante nossa consciência”, nos educarmos perante a vida; e para os menos evoluídos, a vinculação psíquica, nos atrelando às pessoas e às situações, reencarnam vinculados a estas pessoas e vivenciam situações semelhantes.
De qualquer forma, estas situações que passamos são frutos de nossas atitudes, que, se infelizes, são frutos de atitudes impensadas, precipitadas e movidas, muitas vezes pelo egoísmo e a vaidade exacerbados, que, provocando vinculações, nos faz reviver situações e reencontrar pessoas para que, através de uma nova vivência, possamos aprender e, assim, nos alinharmos a Deus.
Importante ressaltar que não é necessário morrer para nos reconciliarmos perante nossa consciência, nesta mesma reencarnação podemos executar este trabalho de reeducação e realinhamento junto às pessoas com as quais nos envolvemos....
O verbo “perdoar” é importante neste trabalho, mais importante, ainda, é “pedir perdão”, com sinceridade e com atitudes.
De tudo......
...o nosso destino é construído todos os dias com nossas atitudes, portanto....
Perguntas? Acréscimos? Mandem...

sábado, 11 de julho de 2009

Apostila.

Como estão todos?

Resolvi disponibilizar a apostila que aborda, de forma clara e objetiva, os principais temas relacionados com a fenomenologia espiritual, pois, por se tratar de assuntos que não podem ser colocados de forma resumida, será melhor que todos possuam e, assim, fique este espaço destinado a artigos e esclarecimentos a respeito dos asuntos abordados na apostila. A Apostila está franqueada para qualquer pessoa, basta postar comentário informando nome e email que enviarei.

Abraços.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Genes!

Antes de “Perispírito”.....

...tenho que expressar uma....digamos....crítica ao que ouvi no meio espírita, a respeito de genética e moralidade, pois, “devemos”, ao menos, colocar algumas interrogações.

Vamos lá!
Com as novas descobertas, no estudo da genética, está havendo uma verdadeira revolução no “conhecimento”; temos transferências de genes em vegetais e animais, para que estes possuam características economicamente desejáveis (como a soja transgênica, na qual foi “inserido” um gene responsável por sua resistência a um determinado agrotóxico) e até a grande revolução no tratamento de nossas enfermidades, com a pesquisa de células troncos.....uma verdadeira revolução em nossa história científica, mas...
...devemos refletir sobre o assunto e, principalmente, sobre as informações que são colocadas pela mídia, pois, contamina os menos avisados em relação ao verdadeiro alcance destas pesquisas. “Estão” colocando responsabilidades morais sobre os genes...pois é...foi isto que ouvi.....”que alguns genes são responsáveis pelas viciações e determinados caracteres desejáveis e indesejáveis em nossa personalidade”, ou seja: “os genes ditam o nosso comportamento e determinam os traços de nossa personalidade”.

A genética, neste terreno, ainda está começando...iniciando uma jornada muito brilhante no “conhecimento”, portanto, o cuidado com as declarações deve ser grande, pois, é necessário a experimentação para a comprovação das descobertas, ou pelo menos das observações, para que “não se tome a nuvem por juno”, como dizia José Herculano Pires.

Não podemos, de forma tão simplória, dizer que os genes são responsáveis por características morais, tais como as viciações e toda gama de características da personalidade do indivíduo, tentando, de certa maneira, colocar um "problema moral" sobre a responsabilidade da matéria.

Ora, estando já passados da “Teoria do Criminoso Nato” e das “conclusões” da “Frenologia”, pergunto:

Onde a responsabilidade do indivíduo perante suas atitudes, se “geneticamente” ele “foi projetado” para ser vicioso?

Como culpar o indivíduo de uma viciação se “geneticamente” ele está destinado pelos seus genes (desculpem a redundância, mas, é preciso) a ser de tal maneira?

O indivíduo lutando contra sua destinação genética, pois, lhe é imposto um modelo de comportamento social, quem vencerá? E se perder....será culpado?


Estamos sob a égide de uma ditadura científica/genética (comandadas por investigadores de ideologia eminentemente materialista), que, ainda incipiente, faz com que algumas descobertas sejam colocadas, principalmente pela mídia insipiente, porém, eficiente nos seus propósitos, como verdades absolutas.

O "pesquisador", tentando explicar nossas anomalias comportamentais, apela para um mecanicismo ultrapassado e arcaico, declarando que tudo gira em órbita da genética, apequenando, amesquinhando e reduzindo o "ser" a uma “cadeia genética”.

Tenhamos paciência, pois, é necessário tempo, uma vez que a filosofia, auxiliar e propulsora da ciência, constantemente promove um realinhamento das “verdades científicas”; além do mais, as observações e conclusões de uma pessoa podem ser diferentes das de outra pessoa, podendo reformular, acrescentar ou contrariar.

Vejamos:
Freud, Adler e Yung.....estudando o mesmo objeto.....quanta diferença em suas conclusões, mas, isto não quer dizer que estavam errados, cada um enxergou um lado, uma faceta, chegando a conclusões diversas, porém, fragmentadas em relação à construção de nossa personalidade.
O próprio Cesar Lombroso, filósofo e pesquisador, influenciado pela frenologia cria a Teoria do Criminoso Nato, porém, rendendo-se aos fatos experimentados por ele e, como que contradizendo sua teoria, lança o livro "Hipnotismo e Mediunidade".

Quando estes postulados forem realmente provados, poderemos incorporar à Doutrina Espírita, e, assim, se verdade for, "SEUS PROBLEMAS ACABARAM”, pois, os distúrbios e "defeitos" comportamentais poderão ser solucionados com um simples tratamento genético quando da fecundação, substituindo os genes causadores dos “defeitos morais”, por genes moralizadores e/ou moralizados (sei lá!), surgindo, desta maneira o “Super Homem” ou o "Homem Transgênico”, totalmente “construído” com “genes incorruptíveis”.....O problema vai ser com os naturalistas e consumidores de “produtos orgânicos”................Todo indivíduo transgênico deverá ter, em sua identidade ou tatuado em seu corpo, a seguinte informação:
"PRODUTO TRANSGÊNICO"!

Em breve, pediremos auxilio ao filósofo ignorante para colocar alguns questionamentos a respeito deste assunto, tão polêmico e tão pouco estudado.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Matéria?

E aí, gente!

Para compreendermos melhor a questão fenomênica espiritual, teremos, forçosamente, que conversar algo sobre “matéria”, sim... sobre “matéria”, esta “coisa” que se apresenta aos nossos sentidos e que tanto nos referencia e nos condiciona.
A matéria é nosso referencial no mundo em que vivemos, tanto de tempo como de espaço. De tempo, pois, somos norteados pelos movimentos dos astros (Terra, Lua e Sol); de espaço, pois é a distância entre os corpos que nos faz compreender o espaço. Mas, o que nos importa, no momento, é a matéria, pois, somos, em grande parte, sensórios.
Ela se apresenta em diversas modalidades, porém, devido à natureza dos nossos órgãos sensoriais, deixamos de perceber muitas “coisas” em "nosso mundo', a exemplo de algumas cores (infravermelho, ultravioleta, etc..), sons (ultra e infrasons), no entanto, estas cores e sons existem. Isto prova a “pobreza” dos nossos sentidos, mas, hoje não precisamos tanto de “sentidos” aguçados, pois, já saímos da selva e estamos desenvolvendo um “outro sentido”, mais adequado à nossa natureza (espiritual); o que Charles Richet denominou de “sexto sentido” e que muitos outros chamaram de “olho da alma”, “terceira visão”, “percepção extra-sensorial”, etc...

Hoje, com a evolução dos aceleradores de partículas (decompondo-se o indivisível), estamos chegando perto da teoria da “Matéria Universal” ou “Matéria Cósmica”, idealizada, no passado, por muitos e consubstanciada na Codificação Espírita (Livro dos Espíritos e A Gênese), assim, temos a grande certeza de que a matéria se apresenta sobre modalidades muito sutis (rarefeitas e quintessenciadas) e que estão fora do alcance dos nossos sentidos ordinários.

Portanto, nossos sentidos só são capazes de captar as vibrações da matéria quando, a mesma, se apresenta sobre modalidades mais “adensadas”, mais tangente, deixando de captar as vibrações mais sutis, mais eterizadas.
É a respeito desta modalidade da matéria que quero convidar a todos vocês para pensar; esta matéria que reveste o espírito, que faz parte de tudo e permeia tudo e todos. É esta matéria que constitui o corpo do espírito, ou “perispírito”, da qual ele nunca se separa e por onde ele se individualiza quando deixa o corpo físico, pelo fenômeno da morte.
É esta matéria, sutil, etérea e quintessenciada, que, por estar mais próxima à natureza do espírito, o mesmo, a aglutina em torno de si e a utiliza como intermediário, como elo entre “ele” e a matéria mais adensada do corpo físico.

No próximo artigo trataremos do Perispírito, “A Base Física do Espírito”

Um forte abraço a todos.

domingo, 31 de maio de 2009

A Inteligência Suprema

Olá, pessoal!


Antes de começarmos a conversar sobre a fenomenologia espiritual, vamos ousar colocar algumas interrogações a respeito do que chamamos de Deus.
Acostumamos a falar Dele com tanta intimidade, que O colocamos em nosso cotidiano... é um tal de “Se Deus quiser”, “graças a Deus, “Deus quis assim” etc..., mas, em nenhum momento pensamos Nele como a “Inteligência Suprema” e desconhecemos suas Leis. Nunca raciocinamos ao lidar com as concepções arcaicas e multimilenares de uma “Coisa” que, “achamos” reger as nossas vidas, ordenar as coisas, governando o universo. Criamos auxiliares para Deus, que governam planetas, paises, etc, mas, ainda, nunca raciocinamos sobre as “coisas”. Penso, em verdade, que temos medo de raciocinar, de inquirir sobre essas “coisas” que nos ensinaram, que nos meteram “goela abaixo”, pensando no castigo em desafiar os “mistérios”.
Vemos pessoas dotadas de inteligência acima da média, repetindo jargões, perpetuando conceitos e temendo quebrar paradigmas que já não mais se coadunam com nosso tempo, mas, como sempre, nunca paramos para pensar na “Causa primária de todas as coisas”; isto tudo só colabora para o abandono, a apostasia das religiões, vivendo num mundo de fantasias, tentando agradar a Deus de todas as formas, inclusive com um “trocadinho”; É verdade.........
Vejamos...
Desde o inicio de nossa civilização, nos relacionamos com o invisível; mesmo em nossa infância intelectual, em nossa “fase do concreto”, fase em que, devido a nossa apoucada inteligência, não podíamos formar sistemas baseados na idéia do Espírito, tão refinada e abstrata. Assim, a nossa crença, de homem primitivo, só poderia ser fundamentada na experiência objetiva do fato: o relacionamento com seres, que hoje chamamos de espíritos.
Como ainda não entendíamos a natureza e suas leis, achávamos que tudo era “um deus”, mas, com o caminhar da evolução, vimos as idéias, ou concepções que tínhamos de um Deus se afastarem do primitivismo, mas, sempre, possuíam a tonalidade inerente ao nosso estágio intelectual.
Estas idéias, ou concepções, vão se refinando e, se afirmando como necessidade básica do homem em procurar, para si, uma explicação para o Universo. Assim, pode-se dizer que o Deus que nós adoramos é fruto de nossas concepções, é um espelho das nossas necessidades e tendências. Assim, vemos, desde uma idéia acanhada – porém proporcional ao estágio intelectual – de um Deus do Trovão, das Águas, dos Exércitos, dos Céus, até a mais refinada Concepção Existencial de Deus – que é consequência de todo um processo – um esforço intelectual de varias correntes cognitivas, passando pelas religiões primitivas fundamentadas no animismo, atravessando a fase antropomórfica, absorvendo idéias panteístas e incorporando noções científicas.
Mesmo assim, é certo que, a distância entre Deus e o homem, que se expressa pela dificuldade de entendimento, é incomensurável. Paradoxalmente, esta distância também é pequena, pois, “...vocês são deuses”, Ele se encontra “dentro” de nós e se faz representar através das leis naturais, sejam físicas, biológicas ou morais; ressaltando-se que esta representação não significa ausência diretora, mas um atestado de igualdade.
Um dia, quando conhecermos, conscientemente, estas leis que regem todo o Universo, os mistérios deixem de existir.
Para finalizar, deixo a frase final que Voltaire colocou na boca de “Cândido, o Otimista”, expressando que “gastamos” muito tempo e energias mentais tentando descrever Deus, enquanto poderíamos ocupar, de forma mais eficaz, nossas mentes, tentando compreender a nós mesmos e nossas loucuras, portanto, gente.....

.....“é preciso cultivar nosso jardim”

sábado, 23 de maio de 2009

Começando nossa viagem pela Fenomenologia Espiritual.



Muito bem, pessoal!

O tema mais votado (40%), em nossa enquete, foi “Ciência espírita: fenomenologia espiritual”. Com isto, vemos uma lacuna dentro da divulgação da Doutrina Espírita. Desta forma, iniciaremos nossa postagem com base neste tema, mas queremos deixar bem claro que não queremos, com isto, avalizar o que chamam por aí de “Espiritismo Científico”, mas, tornar claro o que Kardec chamou de “fé raciocinada”, ou seja, a “que enfrenta a razão, face a face, em qualquer época da humanidade”.

Vamos lá...... comecemos com uma das belas frases de Léon Denis:

“A humanidade, cansada de dogmas e de especulações sem provas, mergulhou no materialismo ou na indiferença. Não há salvação para o pensamento, senão em uma doutrina baseada na experiência e o testemunho dos fatos.”

Pois bem. O “fenômeno” imprime convicção ao adepto e expressa entendimento aos não adeptos e simpatizantes; foi utilizado por Jesus, não para “ganhar” notoriedade, mas para, com base em nossa natureza “do ver para crer de Tomé”, inserir credibilidade às suas palavras. Não queremos, com isto, dizer que Jesus baseou sua doutrina nos fenômenos, mas que se utilizou deles como forma de atrair a atenção das pessoas para, assim, expor sua doutrina.

O próprio Kardec foi atraído pelo “fenômeno”, pois a insistência de Fortier, seu amigo e colega de estudo sobre magnetismo, fez com que ele observasse as “mesas girantes” e, fortificando sua curiosidade, iniciasse seu “trabalho” de pesquisa para embasar a “Codificação”.

O “fenômeno”, para muitos, é a “Estrada de Damasco” de Saulo de Tarso, que precisou ser impactado para, pelas mãos de Ananias, entender um pouco da filosofia cristã e renascer Paulo de Tarso.

Podemos ver que, após Kardec, muitas pesquisas embasaram os “grandes divulgadores” da Doutrina Espírita, a exemplo de César Lombroso, Willians Crooks, Alexander Aksakof e muitos outros. Estes intelectuais efetuaram pesquisas, a priori, no intuito de negar os “fenômenos espirituais”; porém, após prolongadas e exaustivas pesquisas, saíram com a convicção da “existência do ser”, divulgando suas pesquisas e as conseqüências morais para a humanidade.

No Brasil, talvez por sua vocação religiosa, muito pouco se pesquisou, ou, pelo menos, pouco foi divulgado; citamos o trabalho de Nogueira de Faria, autor do livro “O Trabalho dos Mortos” ou “Livro do João” (Editora FEB), que relata as experimentações realizadas pela família Prado em Belém do Pará; na atualidade, o trabalho desenvolvido, aqui em Salvador, por Carlos Bernardo Loureiro (jornalista, pesquisador e divulgador da Doutrina) que executou excelentes estudos no campo da materialização de espíritos em Salvador, Bahia, porém, não foi convenientemente divulgado.

Vemos, também, o trabalho extraordinário de José Medrado no campo da psicopictografia, que contribuiu para este grande divulgador da Doutrina Espírita transmitir a “Boa Nova” de forma adequada ao nosso tempo e à atual sociedade, com a convicção e a firmeza que lhe é peculiar.

Enfim, o entendimento da fenomenologia espiritual traz a convicção em nossa fé e nos aproxima da Inteligência Suprema, “causa primária de todas as coisas”.

Assim, nossa pretensão é de publicar uma série de artigos contendo substância para o entendimento da fenomenologia espiritual e, com isto, fornecer subsídios para a convicção dos que, com esforço, procuram uma “base física” ao conhecimento de si mesmo, pois, parafraseando Aristóteles, “nada há no intelecto que, primeiramente, não passe pelos sentidos”.

Aí, pessoal, vocês podem participar, enviando comentários, sugestões e perguntas, que serão respondidas com outros comentários ou em outra postagem.

Newton Simões

terça-feira, 21 de abril de 2009

Nossas boas vindas!

Aqui você encontrará de tudo (quase tudo), com alegria e bom humor. O Carroção, por sua natureza, continuará seguindo sua viagem (não se sabe prá onde), sempre à procura de novas paragens para prosear, recebendo e distribuindo mercadorias da vida. Mutante, sempre se aperfeiçoando em busca de um Caminho que nos aproxime da Verdade e nos traga Vida, espero contar, sempre, com sua valiosa colaboração e participação.