sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pobreza Moral.

A nossa maior pobreza não é a “pobreza econômica” e, sim, a “pobreza moral”.
Apesar de todas aquisições intelectuais, nas ciências, nas artes, etc.., nossas aquisições morais, em que pese termos à disposição, há muito tempo, paradigmas propostos, tais como os cristãos, ainda são apoucadas, se comparadas com aquelas.
Em plena era cibernética, onde vemos o adiantado desenvolvimento das variadas faces da ciência, tais como telecomunicações, medicina, engenharia, etc... ainda persistem, em nossa sociedade, práticas e comportamentos pouco dignos, controversos e antagônicos ao modelo moral proposto para nossa civilização; sendo necessário a criação de leis para regular as relações sociasi e defender direitos naturais.
O uso de “máscaras sociais” é a confissão íntima da nossa personalidade, ou seja, quando usamos as nossas várias “máscaras” para permearmos a sociedade, confessamos para nós mesmos que, nossa personalidade ainda está aquém daquela que nos foi colocada como modelo. Confessamos para nós mesmos que não somos o que gostaríamos de ser, ou, pelo menos, não conseguimos ser o que nos foi ensinado, desta forma, “fabricamos”, aparências circunstanciais, efêmeras e transitórias, de comportamentos aceitos na vida social.
Nossos comportamentos, em verdade, ainda são marcados, de forma indelével, pelo egoísmo, muito embora, às vezes, não o notamos em nossa conduta social, por estarmos totalmente integrados – inconscientemente – em nosso próprio arquétipo evolutivo.

Mas, “Tudo está certo” e, conforme a Lei de Thelema: “Fazes o que tu queres, pois, é tudo da Lei.

Estranhamos, quando comparamos esta colocação com nossas atitudes perante o próximo, mas, nos utilizando das palavras de “Caboclo Mirim”, por Benfamim Figueiredo, “O homem....ainda não percebeu que todos os seus erros estão inteiramente certos, pelo próprio desacerto com que se conduz”, tudo está certo.
É uma questão de “causa e efeito” e nós..., entendendo esta Lei Suprema, por que ainda insistimos em tais comportamentos???

É a nossa natureza expressa na fábula do “escorpião e a tartaruga”

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